Categoria: ADM

Investir recursos em nossa profissão provavelmente é a melhor forma de trilhar uma carreira sólida. Os recursos podem ser dinheiro, tempo e energia. Todos os três são importantes e são finitos. Se há limites então você terá que escolher. Ao escolher uma opção, abrirá mão, automaticamente, de outras várias opções. A isso se chama priorizar.

Partindo-se da premissa de que investimentos são importantes, e são de fato, haverá necessidade de priorizar as áreas em que esses investimentos serão feitos. Funciona como em uma empresa ou no governo. Os recursos devem ser alocados onde espera-se que trarão mais benefícios.

É certo que a alocação dependerá da condição em que o cirurgião-dentista exerce a profissão. Para uma clínica talvez seja a compra de equipamentos que diminuam os gastos com terceirização de serviços. Para um consultório talvez seja o investimento em um melhor sistema de gestão. Para um profissional com vínculo empregatício talvez seja um novo curso de especialização. São muitas as possibilidades, mas como priorizar ao investir em Odontologia?

Acredito que uma visão contemporânea de negócio em Odontologia contemple o financeiro (lucro, honorário, remuneração, salário) e o valor oferecido em contrapartida (prestação de serviço de excelência). Então, aí vão minhas regras básicas ao priorizar investimentos em novos materiais, técnicas, equipamentos, instalações, sistemas de gerenciamento ou aperfeiçoamento técnico/científico.

1 – Poderei oferecer uma Odontologia mais integral?

2 – Poderei produzir de forma mais fácil?

3 – Poderei entregar os serviços mais rapidamente?

4 – Poderei realizar um trabalho de melhor qualidade?

Deixe de lado modismos. Inove com o que trará os melhores resultados.

Let’s TAD.

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Ao nos referir a alguém, usualmente usamos a palavra comprometido com o significado de empenhado em algo, que está envolvido seriamente com alguma coisa ou alguém. Assim, Fulano está comprometido com os resultados do novo projeto assumido por seu departamento, ou; Sicrano está comprometido (devido ao casamento) agora e já não frequenta mais as baladas. Existe, porém, um outro significado que é estar preso por obrigação. Beltrano está comprometido com um financiamento e agora, em crise, corre sério risco de perder seu carro.

O ideal seria que todos, ou ao menos a maioria de nossos pacientes, fossem comprometidos com o tratamento. Se fosse assim teríamos mais consultas de prevenção e menos de tratamento, mais cuidar de saúde e menos de doença, isso porque empenhados e engajados. Teríamos também menos faltas e atrasos às consultas, menos cancelamentos, menos inadimplência ou demora nos pagamentos, porque presos por obrigação a um acordo.

O que é um paciente comprometido com o tratamento, então?

Ao receber um paciente, obter um diagnóstico e fazer um plano de tratamento estamos apenas iniciando o relacionamento. Devemos lançar mão da boa comunicação para esclarecer sobre os eventuais problemas e sobre a importância do tratamento e fazer a educação orientada para a promoção de saúde e prevenção. No entanto, uma resposta que indique “ok, entendi que tenho um problema e preciso fazer tratamento” não significa que seu paciente está comprometido. Antes ele precisa agendar as próximas consultas para realizar o tratamento. E, mais importante, precisa comparecer às consultas. Mas, mesmo assim, ele ainda não está comprometido. Ele tem que saber quanto o tratamento vai custar, como pode ser custeado (particular ou convênio), quais as facilidades de pagamento, quais os custos em caso de faltas não justificadas e precisa concordar formalmente com esses fatores e iniciar os pagamentos.

Agora sim o paciente está comprometido. Está comprometido, no sentido de envolvido seriamente ou engajado, porque recebeu a informação correta sobre sua saúde bucal e sobre a importância do tratamento e porque recebeu orientação adequada sobre métodos preventivos e de promoção de saúde. E, está comprometido, por estar preso por obrigação, porque assumiu formalmente seus compromissos financeiros com o profissional.

Nesse momento as duas partes, profissional e paciente, estão comprometidos com o tratamento. Ambos têm interesses em comum. Os dois querem chegar ao melhor final possível. É uma situação ganha-ganha onde todos recebem sua quota de benefícios frente aos seus interesses.

Em tempo:

Profissional,

Lembre-se que não é só o paciente que tem obrigações. Ele merece e tem o direito de ser bem recebido, de estar em um ambiente agradável, de ser tratado com educação, de ser atendido pontualmente e, claro, de receber um tratamento tecnicamente adequado.

Paciente,

Não falte sem avisar com antecedência, não atrase para as consultas, não dificulte para que o profissional receba sua remuneração. Lembre-se que seu dentista está realizando intervenções em seu organismo. Você não gostaria de ser atendido por um profissional desmotivado ou aborrecido com você. Gostaria?

Lets’s TAD.

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Inovação pode ser a chave para a prática profissional recompensadora. E, aqui, inovação não precisa ser entendida como novidade, última moda ou estado da arte. Simplesmente pode-se inovar com a aplicação de soluções criativas a desafios específicos, mesmo que sejam soluções simples. Criar novas formas de conduzir o atendimento, adaptar mecanismos mais eficazes de gestão, implantar e implementar processos que visem a excelência são formas de se adaptar ao momento presente e, mais importante, criar o futuro.

Certamente inovar não combina com reclamar. Especialmente quando se reclama de tudo. Não caia nessa armadilha. Um estado mental negativo produz resultados negativos. Vitimização leva a lugar nenhum. Líder negativo percorre um caminho negativo ou não é líder. Sempre haverá desafios e cabe ao líder encontrar soluções. Épocas de crise econômica, de desarticulação política, de aumento de desemprego e de falta de confiança no futuro tornam o desafio ainda maior. Como, então, prosperar em momentos de adversidade?

Não importa se você é o responsável por uma clínica dentária, se exerce sua atividade em consultório particular ou se está gerenciando sua carreira, você precisará assumir o papel de líder para prosperar. Não espere um caminho reto rumo aos seus objetivos, mas, entre curvas, subidas e descidas, mantenha-se firme e com propósito. Ao considerar a realidade atual, há um estado mental consciente que permite se situar, decidir e implantar soluções inovadoras. É justamente esse estado mental que o líder deve colocar em prática.

O primeiro passo é aceitar a realidade e assumir responsabilidade pessoal pelos acontecimentos. Aceite o que está acontecendo e se pergunte frequentemente: o que eu posso fazer? Pense quais são as perguntas pertinentes que precisam de resposta. Encontre a solução mais adequada.

O segundo passo é faça acontecer. Descobriu a solução, implante-a. Tome as medidas necessárias. Crie uma equipe para diminuir a carga sobre você. Treine a sua equipe. Faça do seu pessoal um time. Melhore a experiência dos seus pacientes quando sob seus cuidados. Resultados desejados só são possíveis quando são perseguidos.

O terceiro passo é torne isso excelente. Não hesite em buscar a excelência no exercício da Odontologia. Busque incessantemente a melhora nos cuidados com seus pacientes. Desenvolva competências técnicas, mas não descuide dos processos administrativos. E, principalmente, busque se comunicar muito bem com seus pacientes.

Lidere a inovação e boas serão as chances de seguir firme em frente.

Let’s TAD.

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